Aplicações são chamadas de Beta Perpétuo quando elas permanecem em estágio beta por um período não determinado. Os desenvolvedores usam esse recurso como um sinal de que há uma evolução constante e colaborativa de sua aplicação. Com isso, eles podem modificar a ferramenta para incluir novas características e funcionalidades sem os demorados testes, agilizando sensivelmente o intervalo entre os ciclos de desenvolvimento.
Esta denominação é associada a aplicações e serviços que demandam constantes atualizações, como parte de sua experiência de uso. Segue a filosofia do "Liberar cedo e com frequência" dos processos ágeis de desenvolvimento de software. É comum nesse tipo de serviço, que hajam vários releases do mesmo, até numa frequência diária.
Em geral, esse desenvolvimento incremental em ciclos curtos e onde certos aspectos não foram inteiramente testados, podem ocasionar erros para o usuário. Isso é tolerável para usuários domésticos, mas para as empresas, o beta perpétuo não é visto com bons olhos, já que não há uma garantia de estabilidade. Por outro lado, o feedback dos usuários sendo revertidos em funcionalidades implementadas em um tempo curto fazem das aplicações dessa categoria serem atrativas para um grande público.
Casos como a maioria das aplicações da Google, o Flickr, entre outras, mostram que aplicações podem ter esse status e ainda assim terem um público imenso.
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